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Abel põe a boca no trombone e revela o que mais detesta no Corinthians

Treinador não teve papas na língua e abriu o jogo na coletiva de imprensa

Por Pedro De Oliveira

Abel Ferreira em destaque
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Neste domingo (18), o Palmeiras empatou por 2 a 2 com o Corinthians na Arena Barueri, pelo Campeonato Paulista. Após a partida, o técnico Abel Ferreira concedeu uma entrevista com declarações fortes ao analisar o resultado do clássico.

Durante o jogo, o Alviverde chegou a abrir vantagem de 2 a 0, mas nos minutos finais, e com o Corinthians com dois jogadores a menos - e o zagueiro Gustavo Henrique no gol substituindo Cássio, expulso - acabou cedendo o empate.

Em sua coletiva, o treinador foi questionado sobre os minutos finais do confronto e se irritou com uma das perguntas dos jornalistas, que queriam saber o que ele poderia ter feito para evitar o empate.

Abel subiu o tom e dividiu o clássico em dois momentos distintos: os 87 minutos de domínio do Palmeiras, seguidos pelos 5 minutos finais, onde o Corinthians conseguiu igualar o placar.

Treinador do rival no modo sincerão

"O que aconteceu depois da expulsão? O que houve? Após a expulsão do goleiro, teve a falta, uma bola longa, uma falta sobre o Yuri (Alberto) e não houve mais jogo. Falta, gol, depois o escanteio e não houve mais jogo. Nem sei se chegou a 5 minutos. Não sei te explicar. Trabalhada o quê, meu filho? Sim, sentimento frustrante, de derrota. Você viu o jogo como eu? Houve um jogo até os 87 minutos, depois o adversário entra no jogo, o Cássio é expulso, certo? O que você quer que eu te diga? Não são coisas que se treinam, são coisas que acontecem no futebol... eu gostaria que você tivesse perguntado 'será que o Palmeiras, durante os 87 minutos, o volume que criou, não deveria ter feito um resultado mais elástico?' Aí eu gostaria de ouvir essa pergunta", disse.

"Sentimento de derrota, sentimento de que as substituições poderiam ter sido diferentes, porque estamos sempre à espera que as coisas corram de uma maneira, mas poderiam ter sido de outra. Os gols que nós sofremos foram de um cruzamento atrasado, onde o Yuri (Alberto) fez gol sem pressão, e tem que ter pressão do nosso zagueiro, e o segundo gol é o que é. Eu não estou preparado para ver 5 minutos de acréscimo, eles ficaram sem dois jogadores. O futebol é mágico por isso, só acaba quando termina e tudo pode acontecer, como aconteceu hoje. Concordo que houve um jogo até os 87 minutos, mas não é de agora, tem sido desde o último jogo, nós produzimos muito para o número de finalizações e gols que deveríamos ter feito e não fizemos."

Por fim, Abel comentou sobre as vaias que vieram da torcida do Palmeiras após o empate. "Se falarmos em cima de todas emoções, do torcedor, é normal, mas o torcedor não sofre mais do que nós, eu tenho certeza disso porque eu conheço os meus jogadores", concluiu.


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