O meia Rodrigo Garro, um dos principais jogadores do Corinthians, tem enfrentado sérios problemas físicos desde o final da temporada de 2024. Com uma tendinopatia patelar no joelho direito, o jogador tem sido um desfalque constante e atuado "no sacrifício" em diversos jogos, incluindo a ida da final do Campeonato Paulista contra o Palmeiras. O tratamento e as implicações dessa lesão têm sido temas de preocupação para a comissão técnica e também para os fãs alvinegros.
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A tendinopatia patelar é uma condição crônica degenerativa que afeta o tendão patelar, localizado no joelho. Segundo o Dr. Marco Antonio de Araújo, especialista em fisioterapia esportiva, a lesão de Garro é resultado de uma sobrecarga contínua sem o tempo necessário para recuperação. Isso leva à falha do processo de regeneração natural do tendão, tornando a lesão mais grave com o passar do tempo.
O tratamento conservador é a melhor abordagem inicial para esse tipo de lesão, com foco na reabilitação gradual e no fortalecimento muscular. A cirurgia é considerada uma última alternativa e só é indicada em casos de ruptura do tendão ou falha completa do tratamento conservador.
A decisão de manter Rodrigo Garro em campo, mesmo com a dor e a lesão no joelho, tem gerado controvérsias. Em 2025, apesar de ter feito um gol e duas assistências em nove jogos, o jogador tem demonstrado uma queda no seu desempenho físico e técnico. Ele tem sido menos participativo em campo, com atuações de pouca influência no ataque.
Dr. Marco Antonio destaca que jogar com uma tendinopatia pode resultar em compensações biomecânicas, o que aumenta o risco de lesões adicionais. O corpo tenta se proteger da dor, o que leva a uma sobrecarga em outras áreas, prejudicando o desempenho do atleta.
O especialista também alerta para o risco de ruptura completa do tendão se o problema não for tratado adequadamente, o que poderia levar Garro a uma cirurgia inevitável. A pressão por resultados e a necessidade de contribuir para o time podem estar piorando a situação do jogador, afetando sua longevidade no clube.
O tempo de recuperação de uma tendinopatia patelar varia de acordo com a gravidade da lesão. Para lesões de grau moderado, o tempo médio de recuperação é de oito a 12 semanas de tratamento intensivo. Rodrigo Garro já perdeu a pré-temporada e as primeiras sete rodadas do Campeonato Paulista para se tratar, mas ainda não conseguiu a recuperação completa.
O desafio para Garro é conciliar o tratamento com a exigência do futebol de alto rendimento. O constante desgaste de jogar em competições de alto nível pode agravar ainda mais a lesão, tornando o processo de recuperação mais difícil. Como a condição é crônica, é essencial que o jogador tenha tempo para se recuperar completamente, o que parece ser um luxo no calendário apertado do futebol profissional.
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A lesão de Rodrigo Garro representa não apenas um desafio para o jogador, mas também para o Corinthians. A equipe depende de sua criatividade no meio-campo, e sua ausência ou desempenho abaixo do esperado pode prejudicar o rendimento da equipe. A comissão técnica precisa decidir com sabedoria se vale a pena forçar a presença do meia em campo ou se deve priorizar sua recuperação completa para evitar danos permanentes.
Garro é uma peça chave no Corinthians, e sua saúde e recuperação são essenciais para o futuro do time. A questão é como o clube e o jogador irão lidar com essa situação, equilibrando a vontade de competir com a necessidade de garantir a recuperação completa do atleta.
31/03/2025
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